A Creche Escola Municipal Dr. Félix Miranda, do Parque Guarus, inaugurou, nesta quarta-feira (13), uma Horta Suspensa e o Jardim Sensorial Inclusivo Mirandinha. A ação foi promovida pelos profissionais e alunos da unidade escolar, com apoio do biólogo e técnico agrícola, voluntário de Projetos de Educação Ambiental, Julio Carlos da Silva Junior; e da Supervisão de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct).
A supervisora de Educação Ambiental, Ísis Vivório, informou que a Seduct já implantou o Jardim Sensorial na Cidade da Criança Zilda Arns, na Escola Municipal Instituto Profissional São José (Lapa), além da Creche Félix Miranda. Em breve será a vez da Escola Municipal Dr. Luiz Sobral, no Jardim Carioca.
“Para a Supervisão de Educação Ambiental, inaugurar este Jardim Sensorial é plantar sementes de aprendizado e cuidado com o meio ambiente. Este espaço foi pensado para que nossos alunos possam vivenciar a natureza com todos os sentidos, ampliando o conhecimento e fortalecendo o vínculo com o planeta. Acreditamos que educar é também sensibilizar, e este jardim é mais um passo para tornar nossas escolas lugares de transformação e inspiração para toda a comunidade”, declarou Ísis.

Julio afirmou que o Jardim é um espaço projetado para estimular os cinco sentidos do corpo humano (visão, audição, olfato, paladar e tato) através de plantas, texturas, sons, aromas e outros elementos naturais. “Esses jardins são criados para promover a reconexão com a natureza, o bem-estar, a educação ambiental e a inclusão social”, destacou.
A coordenadora de Educação Infantil da Seduct, Sirley Artiles, acrescentou que, na ocasião, a unidade também promoveu a culminância do Projeto Cores e Formas, explorando o mundo ao redor das crianças. “Para isso, os professores utilizaram como base o livro Elmer, o elefante xadrez”, disse.
Ísis explicou que, para estimular os sentidos do corpo, o Jardim conta com caminho de tampinhas, caminho com garrafa pet, caminho com terra, etc. Também foram plantadas hortaliças para eles escolherem diferentes temperos e flores, a fim de estimular cor, cheiro, aromas, gosto, etc. Também plantamos uma árvore frutífera (jambos). Ou seja, temos uma diversidade de plantas para trabalhar os diferentes sentidos”, informou.
Ela acrescentou que, para trabalhar as diferentes texturas, e a questão da sensibilidade dos alunos, principalmente os estudantes com necessidades educacionais especiais, foi criado um espaço com folhas lisas, aveludadas, diferentes formatos e tamanhos de folha, etc.
“As professoras foram criando com eles, pintando os pneus, montando joguinhos, encaixe de tampinha, interruptor, diferentes estímulos e cores para crianças com TEA, usaram canos de PVC, bolinhas de diferentes cores , enfim. É um lugar onde crianças atípicas e típicas podem aprender e brincar”, concluiu.