Atualmente, a feira, que completou 31 anos de existência em junho deste ano, funciona sempre às quintas e sextas-feiras, das 8h às 16h, na Praça do Santíssimo Salvador

‌Por Secom Campos / Foto César Ferreira 

A Feira Mãos de Campos vai marcar presença durante os dias da 372ª Festa do Santíssimo Salvador, que tem seu ponto alto em 6 de agosto, feriado municipal pelo dia do padroeiro da cidade. Em junho deste ano, a feira completou 31 anos de existência. Sempre às quintas e sextas-feiras, das 8h às 16h, artesãos de vários bairros, distritos e localidades de Campos comercializam seus trabalhos manuais na Praça do Santíssimo Salvador. São bordados em toalhas, bolsas, chinelos decorados, bonecos de amigurumi, dentre outros produtos.

A expectativa de vendas para os dias da festa já está grande entre os comerciantes. Uma das artesãs mais antigas, Elândia Maria Pereira Monteiro Gomes, 62 anos, trabalha com produtos de crochê e ponto de cruz, como toalha de mesa e jogo americano. Segundo ela, quando há eventos, como a Festa do Santíssimo Salvador, as pessoas costumam procurar pelas feiras de artesanato, e as vendas são boas.

“A festa reúne muita gente que fica encantada com o artesanato, que é feito com muito carinho por cada uma de nós”, disse Elândia, que expõe seus produtos na Mãos de Campos há 31 anos, mesmo tempo da feira. Quem também espera boas vendas é a artesã Eliane da Silva Maciel, 45 anos. Desde 2016 atuando na feira, ela se especializou na confecção de bonecos de amigurumi. “Esses bonecos têm grande procura e fazem a alegria da criançada”, contou ela.

Coordenadora da Associação Cultural dos Povos, das Águas, do Campo e da Cidade (ACUPACC), Érica Martins, explicou que a Feira Mãos de Campos funciona por meio de uma parceria entre a associação e a Prefeitura, através da Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca).

“Além de 14 barracas para o artesanato, temos três para a Feira da Agricultura Familiar e do Pescado e três de alimentação. Nos dias da festa, a culinária campista estará presente com comida de pesca, como quibe de peixe e caldo de abóbora com peixe. Vamos levar a nossa cultura para a praça”, afirmou.