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Morre Zé da Velha, aos 83 anos, ícone do trombone e um dos maiores nomes do choro, aos 83 anos
Por Administrador
Publicado em 27/12/2025 12:07
Geral

Ao longo de mais de seis décadas de carreira, ele conquistou lugar na história como um dos mais influentes instrumentistas brasileiros

Zé da Velha é considerado um dos maiores trombonistas da música brasileira

Com Informações de O Dia / Imagem Divulgação

 

Morreu nesta sexta-feira (26), aos 83 anos, o trombonista Zé da Velha, considerado uma das grandes referências vivas do choro, gênero fundamental da música instrumental brasileira. A causa da morte não foi revelada pela família.

Nascido em Aracaju (SE) em 4 de abril de 1942, José Alberto Rodrigues Matos começou a tocar trombone ainda na adolescência, influenciado pelo pai. Sua carreira ganhou impulso aos 15 anos, quando passou a tocar com nomes lendários como Pixinguinha, Donga e João da Baiana, no conjunto Velha Guarda, grupo que lhe deu o apelido artístico pelo qual seria conhecido ao longo de toda a vida.

Presença constante nas rodas de choro e gravações históricas, Zé da Velha expandiu seu repertório a partir da conexão com outros grandes nomes da música brasileira, como Jacob do Bandolim, Paulo Moura, Abel Ferreira, Waldir Azevedo, além de cantores de sucesso como Beth Carvalho, Martinho da Vila, Luiz Melodia e Elza Soares.

Nos anos 1990, formou com o trompetista Silvério Pontes uma das parcerias mais celebradas do choro instrumental, apelidada carinhosamente pela crítica de 'a menor big band do mundo'. A dupla gravou vários discos, dentre eles 'Só Gafieira!', 'Tudo Dança' e 'Ouro e Prata'.

Zé da Velha também teve uma ligação direta e afetiva com o Conjunto Casuarina, um dos grupos responsáveis pela renovação do samba e do choro a partir dos anos 2000. No perfil oficial da banda no Instagram, os músicos prestaram uma homenagem ao mestre do trombone.

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