Durante quatro dias na Praia de Icaraí, em Niterói (RJ), equipes universitárias do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Espírito Santo participaram de provas que uniram inovação, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento sustentável. Sete Capitães, do IFF de Campos, e Solares, da UFES, ficaram em 2º e 3º lugares, respectivamente
A equipe Arariboia, da Universidade Federal Fluminense (UFF), foi a grande vencedora da primeira edição do Desafio Sol & Mar, que encerrou no domingo (22), na praia de Icaraí, em Niterói (RJ). Participaram da competição de barcos movidos à energia solar times dos estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Espírito Santo.
Em seis provas, durante três dias, as equipes tiveram que demonstrar o desempenho e a eficiência de suas embarcações inovadoras, enfrentando desafios que testaram não apenas a tecnologia, mas também a habilidade em navegação e estratégia. A classificação geral ficou assim: 1º colocado: Arariboia (Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói/RJ), seguido por Sete Capitães (Instituto Federal Fluminense – IFF, Campos de Goytacazes/RJ), e Solares (Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Vitória/ES), em 3º lugar. A equipe Solaris (Instituto Federal Fluminense – IFF, São João da Barra/RJ) ficou com a 4ª colocação; enquanto a Hurakan (Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Joinville/SC) e a Zênite (Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC, Florianópolis/SC) terminaram em 5º e 6º lugares, respectivamente.
“Essa conquista da equipe Arariboia representa muito mais do que um simples título — é o resultado de anos de dedicação de várias gerações de equipes de competição da UFF. Esse resultado representa o esforço de cada integrante da nossa equipe e a vontade em mostrar que a tecnologia pode andar ao lado da sustentabilidade em prol de um futuro melhor. Mais do que um troféu, conquistamos o reconhecimento do nosso trabalho”, afirmou Moyses Moreira, coordenador da equipe niteroiense, agradecendo à organização do evento, aos membros da equipe Arariboia, à Escola de Engenharia da UFF, aos mentores e antigos membros e ao nosso professor orientador Daniel Henrique de Nogueira Dias.
O Desafio Sol & Mar teve o apoio da Prefeitura de Niterói, do Clube Central Icaraí, da Universidade Federal Fluminense (UFF) e com o patrocínio da Enel Rio, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte do governo do Rio de Janeiro, via Secretaria de Esporte e Lazer. A realização é da SAGRE, agência especializada em projetos incentivados, que celebra 20 anos de atuação em 2025.
Saiba mais em https://www.desafiosolemar.com.br/
Já o capitão e piloto da equipe Sete Capitães, Leandro Sá, lamentou bater na trave, pois considerava que a equipe poderia ter chegado ao topo do pódio. “Fomos muito bem em todas as provas, conquistando pódio em cinco delas, sendo duas vezes primeiro lugar. Estivemos em primeiro lugar durante toda a competição, mas na penúltima nosso sistema de direção quebrou duas vezes, nos fazendo perder muito tempo de prova”, relatou. “Ficou um gosto amargo, por todo o contexto, mas ficamos muito felizes por conquistarmos essa posição e sermos a segunda melhor equipe do país”, finalizou.
Plataforma de divulgação científica
Mais do que uma competição, o evento é uma plataforma para divulgação científica e inovação, reunindo estudantes, pesquisadores e especialistas em Engenharia e Sustentabilidade. A iniciativa estimula o desenvolvimento de novas tecnologias para a mobilidade náutica limpa, reforçando a importância das energias renováveis na redução dos impactos ambientais.
O evento ocorreu na Praia de Icaraí, uma das mais tradicionais de Niterói, cidade que se destaca por sua qualidade de vida e investimentos em inovação sustentável. No ranking IFDM, o município ocupa a 11ª posição estadual, refletindo seu compromisso com o desenvolvimento.
“O Desafio Sol & Mar representa a integração entre esporte, inovação e sustentabilidade, mostrando como a tecnologia pode impulsionar a mobilidade limpa. Além da competição, queremos que o público participe ativamente desse movimento, interagindo e aprendendo sobre as possibilidades das energias renováveis”, afirma Marco Antônio Junqueira, sócio-diretor da Sagre.
