Representantes do cantor também negam que ele seja sócio de um site de apostas
Por O Dia / Foto Reprodução (Instagram)
Rio - Além de se posicionar sobre o dinheiro encontrado no cofre da Balada Eventos, empresa de shows de Gusttavo Lima, a defesa do cantor - indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa - também se manifestou, em nota, ao "Fantástico", da TV Globo, neste domingo (29), sobre a venda de um avião da Balada Eventos para investigados na operação, que tem como focos jogos ilegais e lavagem de dinheiro por meio de casas de apostas (bets). A ação foi desencadeada pela Polícia Civil de Pernambuco.
De acordo com a reportagem, a primeira venda ocorreu em 2023, por US$ 6 milhões, para a Sports Entretenimento, que pertence a Darwin Henrique da Silva Filho, apontado pela polícia como integrante de uma família de bicheiros do Recife. Dois meses depois, Darwin fez um distrato, alegando problemas técnicos no avião. Contudo, os documentos que constam na investigação mostram que o contrato e o distrato foram emitidos no mesmo dia, 25 de maio de 2023. Mas o laudo — que apontou a falha mecânica — tem a data do dia 29 de junho do mesmo ano.
A segunda venda foi em fevereiro deste ano para a empresa J.M.J Participações, do empresário José André da Rocha Neto, que também é alvo da operação. De acordo com a polícia, o negócio foi feito sem nenhum laudo que comprovasse o reparo no avião.
Em nota, a defesa de Gusttavo Lima diz "que os contratos foram feitos em nome das empresas com os seus representantes legais, o que afasta a possibilidade de lavagem de dinheiro". Os representantes do cantor ainda enviaram uma nota complementar informando que a análise dos policiais apresenta falhas ao não considerar erros de digitação e assinatura da data digital do distrato da compra de uma das aeronaves.
Ao "Fantastico", a defesa do sertanejo também negou que o artista seja sócio de um site de apostas. De acordo com a investigação, Gusttavo Lima teria se tornado sócio da marca Vai de Bet - em que era garoto-propaganda-, com participação de 25%. "O contrato encontrado pela polícia indica que ele tem 25% de eventual venda da marca", esclarece o comunicado