PF realiza prisão por abuso sexual infantojuvenil no Rio e no ES
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Publicado em 19/09/2024

 

Foi identificado que o investigado compartilhou mais de 5 mil fotos e vídeos de abuso sexual infantojuvenil na internet

Por Ascom PF-RJ/ES

Rio de Janeiro, RJ - A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira, 19/9, a Operação Arquivo Proibido com o objetivo de apurar a prática dos crimes de armazenamento e compartilhamento de mídias contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil via internet. 

Na ação de hoje, policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência do investigado, localizada na Tijuca/RJ. O mandado judicial foi expedido pela 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro.

A investigação foi iniciada quando policiais federais detectaram a circulação de 38.449 arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil em plataformas da internet. A partir disso, foi identificado que o alvo da operação compartilhou mais de 5 mil fotos e vídeos através da internet. 

Durante cumprimento do mandado, os policiais federais localizaram diversas imagens (vídeos/fotos) com conteúdo de abuso sexual infantil armazenadas no computador do alvo, o que resultou em sua prisão. Além do referido computador, foram apreendidos celulares, dispositivos eletrônicos e mídias de armazenamento que serão submetidos à perícia técnica para localização e identificação de arquivos que evidenciem a prática de outros crimes.

 O investigado foi preso em flagrante pelo crime  de adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de abuso sexual infantojuvenil, além de responder pelo compartilhamento de mídias.

Combate ao abuso sexual infantojuvenil também no ES

Na cidade de Mantenópolis/ES, a Operação Minerva II, com o cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pela 1ª Vara Federal de Colatina/ES. A ação da PF visa reprimir crimes de divulgação de abuso sexual infantojuvenil por meio da internet.

A investigação apura a prática dos crimes de produção ou reprodução de abuso sexual infantojuvenil, aquisição, posse ou armazenamento de abuso sexual infantojuvenil e disponibilização, compartilhamento ou publicação de abuso sexual infantojuvenil.

A investigação teve início após a Operação Vidar, realizada na Suécia, que focou em usuários que produzem e compartilham imagens de abuso sexual infantil em grupos de aplicativo de mensagens. Durante a operação, foi identificado material de abuso sexual infantil possivelmente produzido no Brasil, o que motivou o encaminhamento do caso à Polícia Federal por meio da Interpol, para apuração em âmbito nacional.

Durante a busca realizada na residência da investigada, foi apreendido um aparelho celular com suspeita de conter mídias de violência sexual infantojuvenil. As investigações prosseguem, sendo conduzidas pelos policiais federais com o objetivo de comprovar a participação da investigada e de outros suspeitos que atuam na rede mundial de computadores

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