Requerimento do presidente Cesinha pediu a volta da MacaéTur
Por Assessoria da Camara de Macaé / Foto Tiago Ferreira
A solicitação do presidente Cesinha (Solidariedade) ao Executivo para a criação de uma empresa municipal de turismo foi aprovada nesta terça-feira (29), pela Câmara Municipal de Macaé. O requerimento contou com o apoio unânime dos parlamentares presentes, que fizeram duras críticas à empresa responsável pela última edição da tradicional festa de exposição na cidade.
De acordo com o autor do requerimento, a ideia de reativar a extinta MacaéTur é para fomentar o turismo, respeitando a cultura local. “Já debatemos várias vezes em plenário que precisamos de um novo modelo de realização da Expo Macaé, pois o atual não é bom para a população”.
Cesinha justificou que os altos custos - tanto para quem quer trabalhar, quanto para quem quer se divertir com a família - impedem boa parte das pessoas de participar. “Um espaço para montar uma barraca custava R$ 30 mil e as bebidas só podiam ser adquiridas com os organizadores da festa, que repassavam para os comerciantes com elevado preço. Como consequência, os produtos para o consumidor se tornaram caros demais”.
O presidente ainda relatou que foi necessário a intervenção do próprio prefeito Welberth Rezende (Cidadania) para que a empresa tornasse acessível a entrada dos cidadãos, convertendo-a em um quilo de alimento não perecível. “Esperamos que uma empresa de turismo possa ampliar a concorrência e o macaense tenha condições de voltar a frequentar a Exposição”, acrescentou.
Inclusão do trabalhador de baixa renda
Edson Chiquini (PSD) comparou os elevados preços praticados na Exposição de Macaé com o de outras cidades vizinhas, revelando a grande diferença de valores atribuída, por ele, ao modelo de gestão. Marlon Lima (PDT) também apoiou o requerimento, frisando a dificuldade do trabalhador comum em levar a sua família para se divertir em uma festa desse padrão.
Paulo Paes (União Brasil) lembrou como as edições anteriores eram mais acessíveis e inclusivas para o trabalhador de baixa renda. Ele ainda defendeu que o governo crie regras para impedir abusos na exploração da festa. “A prefeitura alugou o Parque de Exposições por R$ 60 mil e a empresa faz o que quer, inclusive cobrar R$ 30 mil de aluguel pelo espaço de uma barraca”.