Estados conservadores ampliam pressão sobre Suprema Corte dos EUA para proibir o aborto
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Publicado em 26/04/2019

Quase 50 anos depois de o direito ao aborto ter sido garantido pela Suprema Corte dos Estados Unidos, a nova composição do tribunal, que desde o ano passado tem uma sólida maioria conservadora, vem encorajando uma onda de leis estaduais com restrições cada vez mais severas à prática - há até proposta pedindo pena de morte para mulheres e profissionais envolvidos.

Um dos exemplos mais recentes é a lei sancionada na semana passada pelo governador de Ohio, o republicano Mike DeWine, que proíbe abortos a partir do momento em seja possível detectar batimentos cardíacos no embrião - o que ocorre em torno da sexta semana de gestação, quando muitas mulheres ainda nem sabem que estão grávidas.

A lei deve ser contestada na Justiça e tem poucas chances de entrar em vigor, já que a Constituição americana garante o direito ao aborto até o ponto de viabilidade fetal (a partir do qual o feto pode sobreviver fora do útero), que varia, mas ocorre geralmente em torno de 24 semanas de gestação. 

*UOL

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