O evento acontecerá na UFF e é voltado para profissionais de saúde, gestores, representantes de comunidades quilombolas e assentamentos, membros da sociedade civil, além de instituições de ensino e movimentos sociais
Por Matheus Andrade, da Secom Campos
A Prefeitura de Campos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Comitê Técnico de Saúde Integral da População Negra, Povos e Comunidades Tradicionais, realiza, no próximo dia 25 de novembro, às 18h, o 1º Seminário Municipal de Saúde da População Negra, Povos e Comunidades Tradicionais. O evento acontecerá na Universidade Federal Fluminense (UFF) – Polo Novo (Avenida XV de Novembro) e é voltado para profissionais de saúde, gestores, representantes de comunidades quilombolas e assentamentos, membros da sociedade civil, além de instituições de ensino e movimentos sociais. As inscrições podem ser feitas por meio do link AQUI.
O seminário é promovido pela Subsecretaria de Atenção Primária à Saúde (APS), pelo Programa de Assistência aos Assentados e Quilombolas (PAAQ), pela Subsecretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos e pelo Comitê Técnico de Saúde Integral da População Negra, Povos e Comunidades Tradicionais, em parceria com a Agenda Antirracista da UFF Campos, o Comitê Técnico de Saúde Integral da População Negra, Povos e Comunidades Tradicionais e o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Faculdade de Medicina de Campos (FMC).

De acordo com a coordenadora do PAAQ, Esthefany Francisco, o evento tem como propósito dar visibilidade e efetividade à Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, Povos e Comunidades Tradicionais, promovendo o fortalecimento do diálogo e das práticas de equidade no município.
“O seminário é um espaço de reflexão e construção coletiva. Nosso objetivo é fortalecer o compromisso do município com a promoção da equidade racial em saúde, reconhecendo e valorizando a diversidade dos territórios e das populações tradicionais”, destacou Esthefany.
A gerente de Vigilância em Saúde do Trabalhador, Celeste Gomes, ressaltou a importância do debate sobre os determinantes sociais da saúde e como eles afetam de maneira desigual diferentes grupos populacionais.
“Discutir a saúde da população negra, dos povos e comunidades tradicionais é fundamental para entender como fatores como o racismo e a exclusão social impactam diretamente o processo de adoecimento. Esse diálogo é essencial para pensarmos políticas públicas mais justas e efetivas”, afirmou.
Para a subsecretária de Atenção Primária à Saúde, Ana Carolina Xavier, a realização do seminário representa um passo importante na consolidação de uma rede de cuidado mais sensível e comprometida com a equidade.
“Temos avançado na formação dos profissionais, na qualificação dos dados sobre raça e cor e na implementação de estratégias que promovem um cuidado mais integral e antirracista. Esse seminário reafirma nosso compromisso com uma assistência ética, afetuosa e integral à população negra de Campos”, destacou Ana Carolina.