Por Secom Macaé / Imagem Moisés Bruno
A abertura oficial do “Desafio Solar Brasil 2025” aconteceu na tarde desta terça-feira (21), na Lagoa de Imboassica, um dos mais belos cartões postais do município. O evento é organizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e conta com o apoio da Prefeitura de Macaé, por meio das Secretarias de Ensino Superior e Ambiente, Sustentabilidade e Clima. A regata segue até domingo (26), quando será realizada a premiação das equipes vencedoras.
Na solenidade de abertura, o vice-prefeito Fabiano Paschoal, destacou a importância da utilização de energia solar.
“O Brasil utiliza apenas 4% da energia solar e deveria utilizar mais esse recurso. Gostaria de parabenizar a todos os competidores e organizadores pela iniciativa e pode contar conosco”, disse.
A secretária de Ensino Superior, Iza Vicente, esteve presente na abertura oficial e também na largada e destacou a importância do evento.
“A participação no Desafio Solar Brasil representa uma excelente oportunidade para Macaé demonstrar seu compromisso com energias renováveis e limpas. Estamos muito satisfeitos em sediar este programa, em colaboração com a UFRJ e a Prefeitura, proporcionando aos estudantes uma experiência enriquecedora em ciência. O evento promove a reflexão sobre energias renováveis e une ciência e esporte em uma competição inovadora”, destacou.
Já o secretário de Ambiente, Sustentabilidade e Clima, Phillipe Salgado, disse que é muito bom o município contribuir com iniciativas como essa.
“É um prazer contribuir com um evento tão importante para a nossa cidade, para os nossos jovens e por uma causa tão nobre que é a energia renovável. E a gente está presente aqui com apoio técnico a esse evento. Quero desejar boa sorte a todos e que todos tenham um lindo evento aqui”, comentou.
A Diretora de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação do Instituto Politécnico da UFRJ e organizadora do evento, Marcela Campista Borges de Carvalho, explica que a competição do Desafio Solar Brasil é composta por diversas provas que avaliam a eficiência, velocidade, manobrabilidade e resistência das embarcações solares, além da preparação física dos pilotos.
“São elas: Prova de Natação: etapa inicial obrigatória para avaliar a aptidão física e segurança dos pilotos. Mach Race: prova de velocidade máxima em linha reta. Prova Longa: percurso extenso que testa a autonomia e eficiência energética do barco. Revezamento de Piloto: exige troca rápida de condutores durante a navegação, destacando o trabalho em equipe. Prova Curta: percurso técnico com curvas, que avalia controle e agilidade. Slalom: percurso em zigue-zague entre boias, exigindo precisão e habilidade nas manobras”, informou.
As equipes competidoras são:
Arariboia- Universidade Federal Fluminense – Niterói
Babitonga- Universidade Federal de Santa Catarina - Joinville
Equipe Fernando Amorim- Universidade Federal do Rio de Janeiro – Macaé
Gunes- CIEP 218 Ministro Hermes Lima Brasil-Turquia - Duque de Caxias Hefesto Instituto Federal Fluminense - Cabo Frio
Reis do Sol- CEFET/ RJ - Angra dos Reis Sete Capitães Instituto Federal Fluminense - Campos dos Goytacases
Solares- Universidade Federal do Espírito Santo Solaris Instituto Federal Fluminense - São João da Barra
Vento Sul- Universidade Federal de Santa Catarina - Florianópolis
Equipes Observadoras (sem barco)- Abisol- Estácio de Sá Maracanã - Rio de Janeiro
Unisolaris- Sociedade Unificada de Ensino Angelo Mota UNISUAM - Rio de Janeiro Jurubaboat sem instituição, Rio de Janeiro
Premiação- O Desafio premiará duas categorias: Livre (um casco) e Catamarã (dois cascos). O barco de Fernando Amorim tem tecnologia desenvolvida no Campus Macaé da UFRJ. A equipe vencedora da regata será aquela que melhor conseguir juntar velocidade e eficiência energética nas provas de corrida das embarcações elétricas movidas a energia solar.
Desafio Solar Brasil- O Desafio Solar Brasil (DSB) é um projeto de extensão universitária que organiza uma competição de barcos movidos à energia solar visando estimular o desenvolvimento de tecnologias e aplicações das fontes alternativas de energia em embarcações, através do esporte e educação em tecnologia e meio ambiental.
