Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Vila Velha
Por Ascom PF - ES/MG
Vila Velha, ES - A Polícia Federal cumpriu, nesta terça-feira (9/10), dois mandados de busca e apreensão em residências no município de Vila Velha. A ação faz parte das operações de combate a fraudes em pedidos de Benefício de Prestação Continuada (BPC) destinados a pessoas idosas.
O objetivo da operação foi reunir provas sobre o recebimento indevido do benefício por segurados cujas famílias possuem renda mensal superior ao limite estabelecido pela legislação da Previdência Social. Durante as investigações, foram identificados imóveis com valor patrimonial acima de R$ 1 milhão, além de vários automóveis, indicando uma renda incompatível com os requisitos exigidos para o benefício.
Na operação, foram apreendidos dois smartphones e diversos documentos. As investigações continuam no inquérito policial instaura
PF desarticula esquema que movimentou quase um bilhão e meio de reais com cigarros falsificados e trabalho escravo
Em Uberaba (MG), a Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal e o Ministério do Trabalho e Emprego, deflagrou na manhã de hoje (9), as operações Sinal de Fumaça, em Uberaba, e Nicotina Falsa, no DF. Mais de 170 policiais federais cumprem dois mandados de prisão, 41 de busca e apreensão e de bloqueios e sequestro de bens dos suspeitos, expedidos pela 2ª Vara de Garantias de Goiânia e pela Justiça Federal em Uberaba/MG.
Os mandados são cumpridos no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Pernambuco
As investigações tiveram início a partir de denúncias que informavam a venda de cigarros falsificados ou contrabandeados nos municípios de Valparaíso de Goiás, cidade do entorno do Distrito Federal, e de Uberaba/MG.
Os suspeitos ainda manteriam uma fábrica onde trabalhadores paraguaios seriam explorados em condições análogas à escravidão para a produção dos cigarros falsificados.
O inquérito policial indica que os investigados teriam começado seu trabalho com venda de cigarros legítimos, mas começaram a querer lucros maiores e passaram a vender cigarros de uma fábrica clandestina, provavelmente localizada em Minas Gerais.
Durante as investigações, a PF conseguiu amostras dos cigarros e fumos vendidos, de forma que laudos periciais e consulta aos supostos fabricantes teriam confirmado as suspeitas.
Apesar da aparência modesta das distribuidoras localizadas em Valparaíso de Goiás e em Uberaba, as investigações feitas pela PF indicaram a movimentação de R$ 1.473.870.264,00 pelo esquema.
Para conseguir movimentar a carga pelas rodovias do Brasil, o grupo falsificava documentos e notas fiscais para burlar as fiscalizações.
Os investigados podem responder por crimes relacionados à falsificação dos cigarros, dos documentos tributários, pelo comércio de produtos impróprios para consumo, pelo trabalho escravo e por lavagem de dinheiro.