Quissamã orienta população para combater faltas na rede municipal de saúde
Saúde
Publicado em 31/05/2024

 

Por Ascom Quissamã

A Prefeitura de Quissamã, através da Secretaria Municipal de Saúde, faz uma orientação para usuários a fim de combater faltas em consultas e exames nas unidades de saúde do município. O objetivo é assegurar que os pacientes que precisam dos serviços médicos sejam realmente atendidos, evitando que as ausências prejudiquem outros usuários da rede.

Em audiência pública realizada na última segunda-feira (27), a secretaria divulgou o índice de faltas em Quissamã nos últimos quatro meses. Somente no Centro de Saúde Benedito Pinto das Chagas, 2,8 mil faltas foram registradas entre janeiro e abril deste ano, o que representa 38% de ausência. A cada três marcações, uma consulta não é realizada.

Nas ações assistenciais realizadas pelo Ambulatório de Saúde Mental, foram mais de 1,8 mil faltas, sendo quase 33% na porta de entrada e 26% nas marcações.
 
 
A secretária Milena Viana destaca que a Saúde segue empenhada em conscientizar os cidadãos para que informem quando não puderem comparecer, permitindo que outros utilizem os serviços médicos.

"A gente quer trazer uma reflexão para reforçar a responsabilidade dos pacientes com os atendimentos. Temos um número grande de faltas nas consultas e realização de exames. Ofertamos todo um serviço, mas temos um índice de falta de quase 38%. Por conta disso, existem outras especialidades que não conseguimos atender. A gente perde aquele atendimento e temos outras pessoas precisando dessa agenda", destacou.

Caso o usuário não puder comparecer à consulta ou exame, deve informar a unidade referente e liberar o horário para outros pacientes. O aviso prévio pode ser feito pessoalmente ou através do número de telefone. A colaboração é essencial para garantir a todos um melhor acesso à saúde.

De acordo com a Coordenadora de Planejamento e Gestão em Saúde, Delba Barros, o não comparecimento às consultas compromete o fluxo, amplia o tempo de espera por vaga e prejudica o tratamento. "São percentuais altos, que não têm reduzido. Fazemos um apelo a população que não falte. Ou que, pelo menos, nos avise com antecedência para conseguirmos inserir pessoas no lugar. Saúde depende também da população", afirmou.
 
 
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