Na hora de experimentar a receita, foi aquela festa e as crianças puderam conferir como é possível fazer tanta coisa com o tubérculo, e ainda ter uma aula sobre a história do alimento tão consumido no Brasil e como ele veio para aqui, pelos indígenas e africanos.
“A gente traz o projeto NutriAfro todo o mês e as crianças sempre levavam, para suas casas, a receita preparada em sala de aula. Desta vez, colocamos no grupo de pais e convidamos quem gostaria de participar. A Denise foi a primeira mãe, mas teremos ainda mais duas, das outras duas turmas de Pré 2, da escola”, explica a diretora Joana Muzi.
A proposta é que seja confeccionado um livro com as todas as receitas produzidas durante o mês. “O inhame é rico em vitaminas, fortalece a imunidade e também é a base da nossa alimentação”, ressalta a vice-diretora, Regiane Magalhães da Rocha. O livro produzido terá todas as receitas, com a ilustração e registros das crianças e serão disponibilizados para toda comunidade escolar.
Para esta ação nas escolas da rede municipal de ensino, uma família de cada turma foi convidada a fazer uma receita de com inhame, um dos alimentos do cardápio NutriAfro do mês de maio, exaltando a culinária ancestral e o respeito por nossas raízes.
O projeto – O NutriAfro consiste na inclusão no cardápio da merenda escolar de pratos afro-indígenas, acompanhados de ações pedagógicas que enfatizam esta temática. O projeto acontece uma vez por mês e, sempre nesse período, o cardápio – que é elaborado a partir de uma pesquisa realizada pela equipe técnica de nutricionistas da Educação- recebe algum preparo que esteja ligado à herança afro-brasileira e indígena brasileira.