Câncer: Câmara de Macaé exige transporte digno para exames em outras cidades
Justiça, Cidadania e Inclusão
Publicado em 16/05/2024

Debatendo a proposta de Iza, vereadores cobraram realização dos testes em Macaé

Apesar do grande orçamento e estrutura da Secretaria de Saúde, macaenses ainda precisam fazer exames e tratamento oncológicos em outras cidades. Esse foi o tema do requerimento de Iza Vicente (Rede), aprovado nesta quarta-feira (15), na Câmara de Macaé. Ela solicitou ao governo informação sobre o número de pessoas que viajam para realizar os procedimentos.

O presidente Cesinha (Cidadania) iniciou o debate, informando que nesta semana uma van com pacientes teve pane seca no caminho para Campos dos Goytacazes. “Visitei uma pessoa que passou por essa situação e fez um sofrido desabafo”, relatou o parlamentar. Ele sugeriu uma reunião com a diretoria do Hospital São João Batista para ver se é possível que a instituição absorva a demanda.

Iza manifestou receio: “Se for uma reunião como a que tivemos sobre o centro de referência para Pessoas com Deficiência (PcD), temo que não vá funcionar. Será o mesmo jogo de empurra entre os três secretários da pasta”, criticou, referindo-se à gestão central e às duas secretarias adjuntas: a de atenção básica e a de alta e média complexidade. De acordo com ela, é preciso que seja definido qual gestor irá implementar cada solução indicada para os diversos problemas.

Amaro Luiz (PV) concordou que é importante a informação sobre a quantidade de pacientes. “É preciso, porém, verificar o que houve para faltar combustível no veículo mencionado pelo presidente”. Paulo Paes (Cidadania) disse que quase diariamente os vereadores são abordados por pessoas que sofrem nessas viagens. “Muitas vezes, fazem o exame 8h, 9h, e ficam esperando para voltar para casa no final do dia”.

José Prestes (Podemos) falou que as pessoas saem de casa às 4h da madrugada para essas viagens. George Jardim (PSDB) comentou a grande dor que se tem ao saber da doença. “Tive essa situação na minha família. Não acredito que Macaé tenha dificuldades para comprar as máquinas a fim de oferecer os exames em nosso município”, concluiu.

 

 

 

 

 

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