Carapebus promove passeio guiado pela Lagoa em comemoração aos 26 anos do Parque de Jurubatiba
26/04/2024 19:53 em Cultura, Turismo, Lazer, Shows e Tv

Passeio ocorreu nesta sexta-feira (26) para lembrar o 26º aniversário do PARNA na próxima segunda-feira (29)

Por Secom Carapebus / Foto Kaná Manhães 

A Prefeitura de Carapebus, por meio da Secretaria Municipal de Turismo, promoveu nesta sexta-feira (26) passeio guiado pela Lagoa de Carapebus e Canal Campos-Macaé, em comemoração ao 26º aniversário do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba (PARNA), na próxima segunda-feira (29).

O passeio guiado foi coordenado pelo subsecretário de Turismo, Juliano de Luna, e contou com a presença das biólogas do parque e educadoras ambientais, Carolyne de Souza Faria e Júlia Guida.

 

O passeio tem início na Lagoa de Carapebus, que está entre as 8 lagoas do parque, sendo a maior de todas elas

.Segundo Luna, o objetivo do passeio guiado é que as pessoas conheçam, além da beleza natural que a lagoa possui, riqueza em fauna e flora e uma importante participação na nossa história. “Mais do que isso, a Lagoa de Carapebus, bem como o Canal Campos-Macaé, são lugares lindos de se conhecer e nossa intenção é que esses lugares sejam divulgados cada vez mais, de Carapebus para o mundo. São locais com atrativos incríveis e com diversos passeios, além de integrar circuitos turísticos, que certamente, serão aprovados pelos turistas”.

 

Saindo da Lagoa de Carapebus, o passeio guiado segue para o Canal Campos-Macaé, que desagua em três das lagoas pertencentes ao parque, Lagoa de Carapebus, Lagoa de Jurubatiba e Lagoa do Paulista, que faz divisa com Quissamã. De acordo com a bióloga Júlia Guida, o canal Campos-Macaé é o segundo maior canal artificial do mundo, perdendo apenas para o canal de Suez, no Egito. Possui uma importância histórica, pois foi criado por mão de obra escrava no período imperial. “Além do parque preservar a maior área de restinga do Brasil, estamos no local do canal Campos-Macaé bem mais preservado. Neste trecho, ainda podemos ver rochas, que se acabaram ao longo do tempo. Isso é uma justificativa científica para hoje o canal ser um sítio arqueológico, e com isso, permitindo que o parque se torne também um geoparque, aumentando a sua importância”.

 

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