Eles poderão participar do torneio mundial de robótica da FIRST em Houston, nos Estados Unidos
Por Assessoria Firjan-RJ / Foto Cláudio Reis
Depois de meses dedicados à programação e construção de robôs e, também, ao desenvolvimento de projetos que integram inovação, tecnologia e arte, sete equipes de robótica de cinco unidades Firjan SENAI SESI – uma delas de Macaé – estão marcando presença no Festival SESI de Educação, que está sendo realizado até este sábado, 02/03, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília.
O evento está aberto gratuitamente ao público e conta com a etapa nacional classificatória para o torneio mundial de robótica da FIRST, a ser realizado em abril, na cidade de Houston, nos Estados Unidos. A competição nacional tem a participação de mais de dois mil estudantes, com idades entre nove e 19 anos, de escolas da rede SESI e SENAI, públicas e privadas de todo o país.
Do estado do Rio, 74 alunos e alunas já chegaram em Brasília. Eles vieram do bairro de Jacarepaguá, na capital, e dos municípios de São Gonçalo, Resende, Nova Friburgo e Macaé. Da Escola Firjan SESI Macaé, a equipe Ragnarök, formada por compete na categoria FTC (FIRST Tech Challenge), em que os alunos precisam construir robôs com até 19kg, que caibam em um cubo imaginário de 18 polegadas. A caravana de Macaé é composta por dez estudantes, dois técnicos, um mentor, duas pedagogas e uma coordenadora de educação.
Maria Eduarda Goudat, de 17 anos, que está na 3ª série do Ensino Médio, participa das equipes de robótica desde criança. “Para mim, a robótica significa tudo: diversão, trabalho em equipe, nostalgia. O principal objetivo, quando se pensa em um jogo de robótica, acaba vindo à cabeça marcar pontos e ganhar. Mas, relacionado à FIRST, principalmente à categoria FTC, é mais do que isso. É sobre adquirir experiência, conhecer novas pessoas, trabalhar em dupla e se divertir”, destaca ela.
O diretor de Educação da Firjan SENAI SESI, Vinicius Cardoso, destaca que é fundamental o investimento na participação desses jovens em eventos como o Festival, como uma forma de estimular os estudantes.
“Os nossos alunos e alunas têm a oportunidade de fazer contato com estudantes de outras escolas, de formar redes de amizade e de colaboração profissional para o futuro. Além disso, o ensino da robótica é um estudo aplicado, o que estimula crianças e adolescentes a desenvolverem habilidades técnicas e socioemocionais para solução de problemas e para o trabalho colaborativo. O estudo e prática das tecnologias associadas à robótica permite que eles as desmitifiquem, que se sintam mais à vontade em suas presenças”, ressalta Cardoso.