Governo do Estado poderá dar incentivo financeiros às escilas de samba
Cultura, Turismo, Lazer, Shows e Tv
Publicado em 11/11/2023

Projeto original é de autoria do deputado Vitor Jr, do PDT

Por Agêboa Brasil / Foto Divilgação (Alerj)

As escolas de samba do Carnaval carioca podem receber um incentivo financeiro do Governo do Estado. Cada agremiação do Grupo Especial, por exemplo, pode receber aproximadamente R$ 3 milhões por ano. A determinação é do Projeto de Lei 331/23, de autoria original do deputado Vitor Junior (PDT), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (9), em primeira discussão. O texto precisa ser votado novamente pela Casa.

A proposta contempla as escolas de samba do Grupo Especial, das Séries Ouro, Prata e Bronze e do Grupo Mirim, com o objetivo de incentivar e promover o turismo, a cultura popular e a geração de emprego por meio do fomento ao Carnaval.Os valores anuais de fomento a cada escola de samba são os seguintes:

I – Grupo Especial: 690 mil UFIRs-RJ, aproximadamente R$ 3 milhões;

II – Grupo Série Ouro: 115 mil UFIRs-RJ, aproximadamente R$ 498,3 mil;

III – Grupo Série Prata: 90 mil UFIRs-RJ, aproximadamente R$ 390 mil;

IV – Grupo Série Bronze: 80 mil UFIRs-RJ, aproximadamente R$ 346,6 mil;

V – Grupo Mirim: 24 mil UFIRs-RJ, aproximadamente R$ 104 mil.

Esses valores serão distribuídos às escolas de samba ao longo de cada ano, sempre durante os últimos seis meses – entre julho e dezembro. Segundo o texto, os recursos do fomento deverão ser utilizados em contratos com empresas fluminenses. Já a prestação de contas deverá ser entregue pelas escolas de samba ao órgão estadual responsável pelo fomento até 30 de março do ano subsequente ao repasse.

Além disso, na prestação de contas, deverá constar nota fiscal com discriminação do serviço prestado ou produto adquirido. A escola de samba poderá utilizar até 20% do total do recurso com mão de obra de serviço.

As despesas do financiamento deverão ser custeadas pelo Fundo Estadual de Cultura e aberto à captação. Caso seja sancionada pelo governador, a norma deverá ser regulamentada pelo Poder Executivo através de decretos.O deputado Vitor Júnior alegou que o Carnaval do Rio é um dos maiores ativos culturais e de fomento ao turismo e geração de emprego.

“Em 2023, a RioTur estima que o Carnaval movimentou R$ 4,5 bilhões na cidade do Rio. Um terço da movimentação econômica no país inteiro durante os quatro dias do feriado vem da cidade do Rio de Janeiro, segundo a prefeitura. O total de vagas de emprego criadas temporariamente para o Carnaval 2023 foi de 24,6 mil”, afirmou o parlamentar.

Também assinam o texto como coautores os seguintes deputados: Rodrigo Amorim (PTB), Rafael Nobre (União), Luiz Claudio Ribeiro (PSD), Zeidan (PT), Verônica Lima (PT), Yuri (PSol), Dani Balbi (PCdoB), Índia Armelau (PL), Dionísio Lins (PP), Carla Machado (PT) e Júlio Rocha (Agir).

 

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