Campos: Modalidade de Educação do Campo e Educação Quilombola nas creches em 2024
Educação
Publicado em 06/11/2023

Atualização da matriz curricular já foi publicada pela Seduct no Diário Oficial 

Por Secom / Foto Divulgação

A Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct) vai implantar a Modalidade de Educação do Campo e Educação Escolar Quilombola no Ensino Infantil, a partir do ano letivo de 2024. A decisão foi publicada por meio da Resolução Seduct nº 02, de 26 de outubro de 2023, no Diário Oficial. Acesse aqui.

A medida é uma das modificações feitas na atualização da matriz curricular da educação infantil na rede municipal de ensino, cujas orientações podem ser consultadas na instrução normativa nº 01/2023 da mesma edição do Diário Oficial.

Para a diretora pedagógica da Seduct, Tânia Alberto, a identidade da escola do campo e da escola quilombola é definida pela sua vinculação às funções inerentes à sua realidade, com base na sua temporalidade e saberes próprios dos povos do campo e projetos que associem às soluções exigidas para a qualidade social da vida individual/coletiva. 

A educação do campo será direcionada para o conhecimento do mundo do trabalho, para o desenvolvimento territorial com enfoque na agroecologia, respeitando as diferenças e o direito à igualdade em todos os seus aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos.

A educação escolar Quilombola partirá dos pressupostos da ancestralidade, das memórias coletivas, da vinculação com as territorialidades, da permanência e resistência em seus espaços e pelo vínculo com o trabalho. 

“Os conteúdos curriculares que compõem a Parte Diversificada vão possibilitar a contextualização dos conhecimentos escolares de acordo com as diferentes realidades locais, e serão trabalhadas por meio de exibição de filmes de produção nacional, projetos e pesquisas envolvendo temas transversais, conforme características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos alunos; o ensino da Arte, especialmente em suas expressões regionais, constituído pelas linguagens das artes visuais, dança, música e teatro, etc”, explicou Tânia.

Serão incluídos como temas transversais, conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra a criança e adolescente; Educação Ambiental; processo de envelhecimento, respeito e à valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito; estudo de História e Cultura afro-brasileira, africana e dos povos indígenas brasileiros; entre outros. Conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e ao Bullying também deverão ser tratados, bem como a Educação para o trânsito.

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