Por Secom Macaé - Foto Rui Porto Filho
Com o tema “Potenciando Habilidades: Uma Prática Educativa Constante”, a Cidade Universitária recebeu nesta quinta-feira (26) a oitava edição do Seminário de Educação na Perspectiva Inclusiva. O encontro reuniu profissionais da área, representantes de instituições e da sociedade civil. O objetivo foi ampliar a abordagem da inclusão dentro do ambiente educacional.
“O seminário busca mostrar caminhos para que a gente consiga absorver todos os alunos com garantia de direitos, de qualidade e de equidade, dentro de uma perspectiva da inclusão. Isso nos leva a aprimorar o trabalho que já é desenvolvido, agregando conhecimento e reforçando uma visão para os espaços escolares onde todos devem ser respeitados”, destacou a secretária de Educação, Leandra Lopes.
A programação realizada ao longo de todo o dia, contou com apresentações culturais e palestras, além de mostras de trabalhos realizados pelas escolas municipais que foram expostos no hall de entrada da Cidade Universitária. A superintende de Educação Inclusiva, Janaína Pinheiro, falou que a temática deste ano buscou discutir a inclusão das pessoas com deficiência para além das limitações, mas sim com foco nas potencialidades.
“Nosso objetivo é disseminar a cultura inclusiva e ficamos muito felizes pelo interesse, já que contamos com cerca de 260 inscrições. Esse é o nosso oitavo seminário, consolidando a cultura da inclusão que já é muito latente dentro da educação municipal. E é muito importante ampliar nossas estratégias de atuação para que cada vez mais possamos ter um ambiente em que as pessoas com deficiência sejam vistas pelas suas capacidades de aprender, produzir e com seu potencial e habilidades sendo reconhecidos, estimulados e valorizados”, afirmou Janaína.
Com 20 anos de atuação na educação, Simone Lima é professora e diretora da Escola Municipal Professora Norma Shirley da Silva Fernandes, no Lagomar. Para ela, o seminário traz contribuições não apenas para o processo de melhoria contínua da escola como também para sua vivência pessoal. “Cada aprendizado aqui vai melhorando a nossa percepção enquanto ser humano e, por isso, conseguimos incrementar a forma como trabalhamos, afinal, a escola tem que ser um espaço humanizado. Não é utopia dizer que na educação tem que ter amor, e isso é o que nos move, acreditar no papel da educação como um agente transformador de vidas”, apontou.