Hospital Ferreira Machado conscientiza sobre violência contra a mulher
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Publicado em 23/08/2023

Ação pela Campanha “Agosto Lilás”  foi organizada pelos departamentos de psicologia, serviço social e epidemiologia hospitalar

Por Redação Secom - Foto Denise Ribeiro /Divulgação  

Nesta quarta-feira (23), o Hospital Ferreira Machado (HFM) realizou uma iniciativa para conscientizar sobre a importância de combater a violência contra a mulher. Com o tema "Agosto Lilás - Quebre o silêncio, denuncie!", e a hashtag #HFMNÃOSECALE, o evento foi organizado em conjunto pelos Departamentos de Psicologia, Serviço Social e Epidemiologia Hospitalar.

Durante o evento, o hall do segundo andar foi palco de uma série de atividades voltadas para sensibilizar e informar. Os profissionais distribuíram panfletos e conduziram reuniões com diversos setores. Os funcionários do hospital receberam laços lilás, símbolo da campanha, e também corações para escrever mensagens de coragem para as mulheres, como forma de demonstrar apoio à causa. Uma recepção acolhedora e informativa também foi realizada, visando criar um ambiente propício para discussões construtivas.

A psicóloga do HFM, Carla Meirelles, enfatiza a relevância da ação para os profissionais de saúde, destacando que, em seu 17º ano, a Lei Maria da Penha continua sendo uma ferramenta vital no combate à violência. Ela ressalta que os profissionais de saúde frequentemente se tornam os primeiros pontos de contato para vítimas de violência doméstica e familiar, tornando essencial o conhecimento sobre os diversos tipos de violência que as mulheres podem enfrentar.

“Ações como essa são um diferencial, já que os profissionais da saúde acabam, muitas vezes, sendo portas de entrada para casos de violência doméstica e familiar. Conhecer e entender que a mulher não passa só por violência física, mas também psicológica e que chega abalada, é primordial em um atendimento”, esclareceu.

Assistente Social, Maria da Penha Lírio sublinha a importância do “Agosto Lilás”. “Essa campanha serve para disseminar a relevância de identificar, enfrentar e prevenir a violência doméstica”, disse Maria da Penha, frisando que esse é um problema que afeta a saúde pública e, portanto, requer uma abordagem unificada e abrangente.

A psicóloga, Ana Paula Bessa, comentou que muitas mulheres que vivenciam situações de violência precisam ser conscientizadas sobre seus direitos e sobre como buscar ajuda. “A maioria das mulheres que já passaram, ou ainda passam por isso, não sabem como agir e têm medo de falar, de pedir ajuda. Embora muitas mulheres hoje saibam de suas proteções legais, ainda há muitas que desconhecem esses direitos e, portanto, informar é fundamental”, explicou.

Redes de Denúncias 

A Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) presta escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência. O serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos. No Ligue 180, que atende todo o território nacional e também pode ser acessado em outros países, ainda é possível se informar sobre os direitos da mulher, a legislação vigente sobre o tema e a rede de atendimento e acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade. O número da emergência policial é 190

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