Paraná deve assinar acordo com a Rússia para fabricação da vacina
O presidente Vladimir Putin afirmou que a Rússia se tornou o primeiro país do mundo a provar a regulamentação da vacina nesta terça-feira, 11
O governo do Paraná deve anunciar nesta quarta-feira, 12, um acordo com o ministério de saúde russo para a produção de uma vacina contra o coronavírus. O acordo prevê que o Estado realize testes, produza e distribua a vacina. O presidente Vladimir Putin afirmou que a Rússia se tornou o primeiro país do mundo a provar a regulamentação da vacina nesta terça-feira, 11.
O embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov, tem encontro agendado com o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), nesta quarta-feira, às 14h. A expectativa é de que o encontro defina a parceria para a produção da vacina. Embora tenha sido registrada, o imunizante ainda será submetido a ensaios clínicos para testar sua segurança e eficácia.
Após a assinatura do acordo, o próximo passo é o compartilhamento do protocolo russo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil para a liberação das outras etapas.
O protocolo de intenções foi entregue no final de julho, data em que Akopov recebeu, em Brasília, o secretário-chefe da Casa Civil do Paraná, Guto Silva. O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), que já atua em parceria com o Ministério da Saúde, deve um dos polos de produção e distribuição da imunização para a América Latina.
Os estudos sobre a vacina russa geram dúvida na comunidade científica. O Ministério da Saúde da Rússia informa que as pesquisas para a vacina estão na fase 3, a última e mais importante das etapas de produção de uma vacina, mas não divulgou estudos em nenhuma revista científica sobre os resultados, duração e os detalhes das fases anteriores.