Nesta quarta-feira (11), um homem norte-americano foi condenado a 11 anos de prisão por queimar uma cruz de madeira, uma prática adotada pelo movimento Ku Klux Klan para intimidar a população negra.
De acordo com a agência France-Presse (AFP), em outubro de 2017, Louie Revette, de 38 anos, recrutou um cúmplice, Graham Williamson, para construir e queimar uma cruz de madeira num seminário no Mississipi, um estado do sul dos Estados Unidos com um longo histórico de segregação racial.
Após ser perseguido pelas autoridades, Revette declarou-se culpado e admitiu que queria assustar um adolescente e outros moradores negros.
O seu cúmplice também já assumiu a culpa, devendo a sua sentença ser determinada em novembro.
"Ele aterrorizou os membros de uma comunidade unicamente por causa da sua raça", disse, em comunicado, o responsável pela proteção dos direitos civis do Ministério da Justiça, Eric Dreiband.
Este responsável prometeu ainda "perseguir todos os crimes racistas com toda a força da lei".
Fundada em 1866 sob o ideal da supremacia branca, o Ku Klux Klan atingiu em 1925, no seu auge, cerca de cinco milhões de membros.
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