A dois dias do fim do prazo para o pagamento do abono salarial, o PIS/Pasep ano-base 2017, cerca de 2,2 milhões de trabalhadores ainda não sacaram o benefício. Aproximadamente, R$ 6,5 bilhões estão disponíveis nas agências bancárias em todo país.
O valor depositado varia de R$ 84 a R$ 998, de acordo com o número de meses trabalhados em 2017.
Para ter direito ao dinheiro, o trabalhador precisa estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, ter trabalhador formalmente por pelo menos 30 dias em 2017 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.
Além disso, é preciso que os dados do trabalhador tenham sido informados corretamente pelo empregador na Rais (Relação Anual de Informações Sociais).
O dinheiro que não for sacado dentro do calendário anual de pagamentos é devolvido ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), sem possibilidade de recurso.
O valor de saque varia de acordo com o tempo trabalhado formalmente no ano-base. Quem esteve empregado por todo o ano recebe o equivalente a um salário mínimo (R$ 998); quem trabalhou por apenas 30 dias pode sacar o valor mínimo, que é de R$ 84 – o equivalente a 1/12 do salário mínimo.
O PIS é o benefício pago aos trabalhadores da rede privada, administrado pela Caixa Econômica Federal. Já o Pasep é destinado aos funcionários públicos e controlado pelo Banco do Brasil.
R7