Por maioria de votos, o Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu abrir Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e afastar das atividades o magistrado Glicério de Angiólis Silva, acusado de assédio sexual e moral nas comarcas de Miracema e Laje de Muriaé, interior do Rio de Janeiro.
O caso já havia sido analisado e arquivado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e foi trazido ao CNJ pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. De acordo com o processo, o magistrado era alvo de 10 acusações, entre elas, falta de urbanidade com advogados e servidores, remoção irregular de servidores, além de assédio sexual contra duas estagiárias.
A defesa
Ao portal G1 - Política, o advogado Júlio Carvalho informou que o Fórum de Miracema já havia analisado o caso e entendido que não houve assédio. Mas, ainda de acordo com Carvalho, o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro pediu a revisão do processo.
Folha Itaocarense