Os benefícios concedidos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), como pensão por morte, auxílio-reclusão (dinheiro para famílias de presidiários) e aposentadoria rural devem passar um novo pente-fino previdenciário, segundo prevê a área econômica do governo Jair Bolsonaro.
O Executivo deve enviar ao Congresso uma medida provisória (MP) pedindo a reavaliação para que seja possível cortar benefícios irregulares e promover economia "na casa dos bilhões", conforme afirmou o secretário Especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.
De acordo com UOL, estima-se que haja pelo menos 2 milhões de benefícios a serem auditados.
A reavaliação previdenciária começou em 2016, proposta na gestão Michel Temer, com um pente-fino que auditava benefícios concedidos pelo INSS com foco em auxílios-doença e aposentadorias por invalidez.
Desde então foram cortados 80% dos auxílios e 30% das aposentadorias. A economia estimada foi de R$ 14,5 bilhões.
Aa principal diferença entre o pente-fino realizado por Temer e o que será proposto por Bolsonaro está no foco das reavaliações. O foco do novo governo são: aposentadoria rural, auxílio-reclusão e pensão por morte.
Ainda não foram divulgados os termos exatos da MP. Os ministérios dizem esperar que a medida seja assinada e enviada para o Congresso para divulgar as informações.