As duas partidas de ida entre brasileiros e argentinos em Buenos Aires foram amarradas. Ontem, Porto Alegre viu, sob o ponto de vista da qualidade do jogo, a real abertura das semifinais da Libertadores.
Nela, o Grêmio, time brasileiro que simbolizava o gosto pelo domínio da bola, abriu mão de sua identidade, de seu DNA de futebol.
Pagou o preço, embora seja justo dizer que os problemas físicos de alguns de seus jogadores talvez tenha tirado o time de sua zona de conforto, induzido a equipe a praticar outro tipo de futebol, um jogo mais conservador.
Com drama e pênalti convertido nos acréscimos, após marcação com ajuda do árbitro de vídeo, o time gaúcho levou a virada do River Plate: 2 a 1.
Nesta quarta-feira, às 21h45m, na Arena Palmeiras, o time paulista precisa sair de uma situação delicada para tentar representar o Brasil na final.
Após perder por 2 a 0, em Buenos Aires, a equipe de Felipão precisa ganhar do Boca Juniors por três gols de vantagem. Se devolver os 2 a 0, decidirá nos pênaltis. Caso vença por dois de diferença, mas sofra gols, o Palmeiras estará eliminado.
* O GLOBO