Por Secom SJB
O Palácio Cultural Carlos Martins, em São João da Barra, será palco do Sarau Cultural, nesta sexta-feira, 29, com realização da Secretaria Municipal de Cultura (secult) e aberto ao público. Como o tema “Diversidade Cultural em São João da Barra”, o evento terá início às 19h30 e apresentará a história da folclorista e fazedora de cultura sanjoanense Milva Bessa, conhecida como “Dona Milva”, e fará referência à cultura cigana.
A programação será aberta com a produtora cultural e gerente de Literatura e Leitura da Secult, Izabel Gregório, com “Apontamentos sobre a Diversidade cultural em São João da Barra”. Na sequência, haverá apresentação musical do grupo Vocal Encantado e a agente cultural Lecy Pontes irá explanar sobre “A história de uma Fazedora Cultural Sanjoanense - Folclorista da Década de 1970".
A simpatizante da cultura cigana Cláudia Penha apresentará "Adeptos da Cultura Cigana em São João da Barra - Festa Cigana" e, no momento poético, a poeta sanjoanense Sandra Moore irá interpretar o poema "Alma Cigana", de sua autoria. Ainda dentro da temática cigana terá a apresentação de Dança Cigana, do grupo folclórico "Filhas do Vento" e será lançado durante o sarau o livro "Coração Cigano", de autoria de Mariana Gregório.
A escritora, nascida em São João da Barra, é amante da cultura cigana e, aos 57 anos de idade, realizou o sonho de escrever seu primeiro livro, um romance inspirado neste mundo místico que apresenta para o público sanjoanense durante o Sarau Cultural celebra a diversidade cultural local.
Durante o evento haverá exposição de fotos da festa da cultura cigana realizada por adeptos em São João da Barra e também dos festejos da folclorista Milva Bessa.
“São João da Barra é considerado um celeiro de artistas e muitas são as manifestações que compõem este cenário, com representantes na música, teatro, dança, literatura, pintura, carnaval, entre outras. Este Sarau apresentará a história desta importante fazedora de cultura, que criou diversas festas folclóricas e apresentações com crianças e jovens nas décadas de 1970 e 1980, onde muitos destes são os fazedores de cultura da nossa atualidade. Traremos ainda um pouco da cultura cigana, que tem simpatizantes no município, ilustrando a diversidade cultural com um recorte destas tradições”, explica Izabel Gregório.