Outono: Casos de doenças respiratórias aumentam em até 30% neste período
Por Administrador
Publicado em 20/03/2025 11:57
Saúde

Manter as vacinas, como as para pneumonia e gripe, em dia, é fundamental para prevenir complicações graves que podem levar a internações

Por Kelly Maria (texto e foto), da Secom Campos 

Com a chegada do outono, que começou oficialmente nesta quinta-feira (20), aumentam os casos de doenças respiratórias, principalmente em crianças. Durante este período, segundo informou o subsecretário de Vigilância em Saúde (SUBVS), da Secretaria Municipal de Saúde, o infectologista Charbell Kury, as infecções do trato respiratório superior e inferior crescem significativamente, com um pico de 30% no outono e 50% no inverno. As principais patologias da estação das folhas e frutos são: otites, sinusites, rinites, gripe, pneumonia e bronquiolite.

Para prevenir essas doenças, o médico recomenda evitar levar bebês não vacinados a lugares com multidões, como shoppings centers, além de manter uma boa alimentação e hidratação. Charbell também incentiva o aleitamento materno, que ajuda a reduzir infecções. “Este é um período em que as temperaturas caem, e devido ao tempo mais seco, as mucosas ficam ressecadas, aumentando o risco de infecções virais, como rinovírus, rotavírus, Vírus Sincicial Respiratório, Influenza, que é a gripe, além da ativação de quadros alérgicos”, pontuou.

Kury também destaca a importância das vacinas, como as para pneumonia e gripe, que devem ser mantidas em dia. A imunização é fundamental para prevenir complicações graves que podem levar a internações. As meningites também se aproveitam desse tempo mais frio devido à aglomeração de pessoas e costumam registrar mais casos neste período do ano.

“A prevenção, através de lavagem nasal com soro fisiológico, é a medida mais importante que a gente estimula, desde bebê até adulto. Outra coisa é a vacinação, principalmente a da gripe, pneumonia, meningite e Covid-19, porque a complicação dessas viroses pode levar à septicemia, internação em CTI e óbito. Temos outras vacinas importantes também, como para o rotavírus, cuja primeira dose é administrada até o primeiro ano de vida e a segunda dose até o final do segundo ano”, finalizou.

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