Ação visa combater crimes ambientais na Resex de Arraial do Cabo
Por Ascom PF- RJ/GO
Macaé, RJ - Nesta terça-feira, 16/7, a Polícia Federal, em ação conjunta com o ICMBio, deflagrou a Operação Atcheza para combater crimes ambientais na Reserva Extrativista Marinha do Arraial do Cabo/RJ (Resex).
Durante a operação, equipes da PF em Cabo Frio e agentes de fiscalização do ICMBio apreenderam 1200 metros de redes de pesca clandestina escondidas em uma embarcação abandonada na Praia dos Anjos, em Arraial do Cabo.
Segundo os agentes, a rede era utilizada no período noturno para evitar possíveis fiscalizações. De acordo com a legislação ambiental vigente, tal utensílio de pesca está proibido no interior da Resex.
As investigações continuarão para identificar os proprietários da rede. A força-tarefa prosseguirá com ações na Resex para combater a pesca com ferramentas proibidas e embarcações industriais sem licença, que ferem o Plano de Manejo e o Acordo de Gestão Ambiental vigentes.
Operação contra grupo que fraudou a CEF, com prejuízo superior a R$ 40 milhões
Em Goiânia, a Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (16/7), a Operação Paper Land, para coibir a prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção. Estão sendo cumpridos 18 mandados em 13 endereços nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Acreúna e Rio Verde.
A investigação apurou que um grupo formado por empresários, advogados e funcionários de instituição financeira fraudava a obtenção de financiamentos agropecuários com o uso de documentos falsos e corrupção de profissionais credenciados junto à Caixa Econômica Federal – CEF. A instituição financeira teve um prejuízo que ultrapassa 40 milhões de reais, somente no período de 2022 e 2023
Foi determinado o bloqueio de contas bancárias utilizadas pelos investigados e o sequestro de ao menos 48 imóveis e 44 veículos de propriedade do grupo criminoso, além da constrição de criptoativos.
O nome da operação faz alusão a imóveis rurais cuja existência era apenas documental (“no papel”) e que foram dados em garantia hipotecária nas operações financeiras fraudadas.