Ausência do presidente, isolamento da vice e falta de gerente e supervisor são outras queixas internas
Por Redaçao Via 5 / Foto Arquivo
O Americano Futebol Clube vive atualmente uma crise que se estende além do campo esportivo. A Via 5 apurou que os jogadores e funcionários do clube estão com dois meses de salários atrasados.
Mais que isso, por conta dos atrasos salariais, alguns atletas e funcionários podem não viajar para o embate contra o Artsul.
A partida que acontece às 14h45 deste sábado, pela oitava rodada da Série A2 Estadual, é de extrema importância para o Glorioso na briga contra o rebaixamento à 3ª divisão estadual. O confronto terá transmissão da Rádio Via 5.
A ausência do presidente Tolentino Reis tem incomodado bastante internamente. O técnico Tinoco tem externado estar se sentindo sozinho no clube.
Hoje, o Alvinegro não tem supervisor, nem gerente de futebol. Tinoco tem acumulado funções com o apoio da sua comissão técnica. Foi ele, por exemplo, o responsável por toda a logística das contratações recentes do Cano.
O presidente e a vice-presidente, Laila Póvoa, não se falam. Ela, inclusive, está isolada do dia a dia da equipe.
olentino, que se anunciou recentemente pré-candidato a prefeito de Búzios, mais uma vez não apareceu no CT Eduardo Viana nesta para acalmar os ânimos em meio à crise. A expectativa por pagamentos também protagonizou, nesta quinta-feira (4). mais um dia frustante no CT.
A situação fora das quatro linhas se reflete dentro de campo. O Cano vai a campo neste sábado precisando vê vencer fora de para se distanciar do Z-2 e afastar as chances de um inédito rebaixamento à Terceirona Estadual.
Posição do clube
O Portal Via 5 fez contato com a assessoria de imprensa do Americano em busca de um posicionamento do clube e obteve a seguinte resposta:
"O presidente do Americano Futebol Clube, Tolentino Reis, informou que começou a pagar os salários nesta quinta-feira (4).
Sobre a ausência dele no Centro de Treinamento (CT), é porque está buscando recursos, finalizando a SAF, reuniões externas na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Está cuidando do futebol e buscando receitas, pois, o clube não tem. É preciso buscar recursos e receitas, parcerias e patrocínios. Vendas de jogadores e atletas que saíram do clube, que foram vendidos e não tem nenhum documento, e o clube precisa receber.
Então, está sendo feito muito isso, reuniões com os advogados, na Ferj e CBF. Além de estar tocando a empresa pessoal. Buscando recursos estaduais, como federais, e parcerias no geral.
Ele finaliza que está no campo trabalhando, e que só vai ao CT quando há necessidade. O momento é de captação e recursos."