Má fase do time também provocou protestos nos meses de maio e junho
Por O Dia / Foto Reprodução do x
Rio - Um grupo de torcedores do Fluminense invadiu a sede do clube, em Laranjeiras, na noite desta terça-feira, 2, em meio ao mau momento do time na temporada. Cerca de 50 tricolores estiveram presentes no local, e a polícia militar chegou a ser acionada.
Os torcedores teriam recebido a informação de que haveria uma reunião com a presença do presidente do Fluminense, Mário Bittencourt. Com isso, se dirigiram ao local com o objetivo de se reunir com o mandatário.
Hoje, o Fluminense soma apenas seis pontos e está afundado na lanterna do Brasileirão. O técnico Fernando Diniz não resistiu à má fase e foi demitido no dia 24 de junho. Na última segunda-feira, 1, o Tricolor anunciou a chegada de Mano Menezes.
Onda de protestos
A torcida do Fluminense também protestou em Laranjeiras em 16 maio deste ano. Na ocasião, pichações e cartazes foram espalhados pela Rua Álvaro Chaves, e o técnico Fernando Diniz foi um dos principais alvos.
Frases como "2023 acabou" e "para de inventar" foram pichadas na rua da sede das Laranjeiras. Cartazes com a frase "o Fluminense não é laboratório" e cobrando respeito também foram espalhados pela rua.
Durante a derrota para o Cruzeiro no Mineirão, no dia 19 de junho, torcedores estenderam faixas com as seguintes frases: "Respeitem o FFC (Fluminense Football Club)"; "Fora Diniz"; e "2023 acabou".
No dia seguinte, tricolores picharam os muros da sede de Laranjeiras. Eles escreveram frases como: "Fora Diniz", "Fora Douglas Costa"; "Vai virar o inferno"; e "Fora sub-40 (uma referência à idade avançada de parte do elenco)".
Após a derrota no clássico com o Flamengo, em 23 de junho, mais protestos. Em vídeo que circulou nas redes sociais, foi possível torcedores indignados, soltando morteiros em frente a sede do Fluminense, nas Laranjeiras.