Na ação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão e o bloqueio de bens dos investigados
Por Ascom PF-ES
Vila Velha/ES - A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (5), a Operação Pomar para o cumprimento de um mandado de busca e apreensão e a implementação de bloqueio de bens dos investigados em razão de fraudes realizadas para abertura de contas bancárias com documentos falsificados, em Vila Velha/ES.
Durante as investigações, os policiais federais identificaram a abertura e movimentação de mais de 100 contas bancárias com o uso de documentos falsos com similaridades nas fotografias, impressões digitais e assinaturas apresentadas em diferentes documentos.
Nessas contas bancárias, foram realizadas diversas contratações de empréstimos por meio de aplicativos bancários, especialmente na modalidade de Antecipação de Saque Aniversário FGTS, que totalizaram mais de oito milhões em movimentações fraudulentas.
Também foram identificadas contas bancárias interpostas de terceiros, utilizadas na fraude para repasse de valores aos verdadeiros estelionatários, em transferências bancárias indevidas e movimentações financeiras ilícitas envolvendo contas da Caixa Econômica Federal e de outras instituições bancárias.
O alvo da Operação Pomar, foi uma mulher que apresentou ao menos três documentos de identidade falsos com nomes diferentes e a mesma foto para abertura de “contas laranja” em instituições bancárias. Ela integra um grupo investigado na Operação Ouvido de Mercador, deflagrada pela Polícia Federal em outubro de 2023.
A partir do material apreendido, a Polícia Federal aprofundará as investigações objetivando a recuperação de valores e a identificação de outros eventuais envolvidos nas fraudes.
Operação Fake TV em combate à violação de direitos autorais
Em Cachoeiro de Itapemirim, a Polícia Federal deflagou nesta quarta-feira (5) a Operação Fake TV, em Cachoeiro de Itapemirim/ES, com o objetivo de coibir a violação de direitos autorais por meio da rede mundial de computadores, impedindo que sites continuem fornecendo acesso ilegal a pacotes de canais de TV por assinatura, documentários, séries e outros conteúdos legalmente protegidos.
Na ação foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e 28 mandados de exclusão/bloqueio de acesso a domínios digitais ligados à comercialização e à distribuição ilegal de conteúdo audiovisual, além de diversas outras medidas assecuratórias. Além disso, houve procedimentos de cooperação jurídica internacional, em trâmite, para algumas medidas assecuratórias nos Estados Unidos
De acordo com as investigações, iniciadas no início de 2024, verificou-se uma média de 14 mil acessos em apenas três meses, o que teria gerado um prejuízo aos detentores dos direitos de aproximadamente R$ 2 milhões no último ano, sem contar os valores inerentes aos tributos sonegados.
Caso condenados, os investigados poderão responder pelo crime de violação de direito autoral cuja pena pode chegar a quatro anos de reclusão e multa.