Meia se disse inocente nas investigações contra ele na Inglaterra e garantiu estar preparado para ajudar o Brasil na Copa América
Por O Dia / Foto Rafael Ribeiro (CBF)
Estados Unidos - O meia Lucas Paquetá se pronunciou pela primeira vez sobre a investigação de manipulação em apostas esportivas contra ele pela Federação Inglesa. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (31), em Orlando, o meia da seleção brasileira e do West Ham fez um rápido pronunciamento sobre o assunto e disse ser inocente da acusação de ter levado quatro cartões amarelos propositalmente na Premier League, além de agradecer a chance de seguir no grupo de Dorival Júnior.
"Só queria primeiramente agradecer publicamente ao presidente Ednaldo pelo esforço que teve em apurar os fatos de tudo o que tem acontecido comigo e pela permanência da minha convocação. Ao Rodrigo (Caetano), ao Dorival e aos torcedores que apoiaram a minha convocação. Sobre o caso, vai ser a primeira e única vez que vou falar. Fui aconselhado pelos meus advogados a não fazer comentários sobre o caso. O que eu posso falar é que continuo fazendo o possível, cooperando. Meus advogados estão fazendo minha defesa para que tudo seja esclarecido no final disso tudo. Deixar claro que eu sigo preparado para este momento", disse Lucas Paquetá.
"Fiz uma temporada especial, muito boa para mim e comprovei isso nas últimas duas convocações. Estou pronto, queria muito estar aqui e estou disposto a fazer o meu melhor para a seleção brasileira – completou Paquetá, que foi o primeiro jogador da seleção brasileira a conceder entrevista nos Estados Unidos, onde o grupo comandado por Dorival Júnior se prepara para a Copa América", completou.
Após o pronunciamento, Paquetá disse que não responderia mais perguntas sobre o assunto. Ele preferiu focar em como será seu desempenho com a Seleção na Copa América.
"O sentimento é óbvio que a gente fica triste pela decisão, mas isso não muda o fato do que faremos para reverter e para cooperar. Isso vai seguir igual. Minha cabeça hoje é que estou muito feliz. Queria muito jogar essa Copa América e ser campeão outra vez", garantiu.
"Estou muito feliz por esse momento que eu sempre busquei na Seleção. Seis anos atrás, cheguei como um jogador jovem e disposto a aprender. Claro que ainda estou disposto a aprender, mas hoje com uma responsabilidade muito maior. São seis anos, um ciclo de Copa, uma Copa do Mundo, duas Copas América... Entendo e sei da minha importância e relevância aqui dentro. Vou fazer o melhor para que a Seleção vence, atenda o professor Dorival e todo o grupo. Reconheço a responsabilidade e espero compartilhar com jogadores mais jovens para que tenhamos um grupo forte e vencedor", afirmou na sequência.
Confiança de Dorival
"O Dorival me conhece muito bem, trabalhamos juntos no Flamengo e temos uma conexão e confiança muito grande um no outro. Fico feliz por ele ter mantido a confiança, podermos trabalhar juntos novamente depois de um tempo. Eu entendo muito bem a ideia de jogo dele, o que ele pede, e tento colocar em prática no campo. É algo que me ajuda muito para que eu possa performar."
Expectativa para a Copa América
"Sem dúvidas, é muito importante ter tempo para trabalhar e o professor colocar a ideia dele em prática, fazer com que a gente se conecte e entenda o quanto antes. Seleção é sempre mais difícil por não ter muito tempo de trabalho e agora vamos ter. Vai ser fundamental para que possamos comprar e entender a ideia do Dorival, para que nos conectemos para colocar dentro de campo.