Oito sacerdotes do Rio recebem títulos de monsenhores pelo Vaticano
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Publicado em 17/03/2024

Honraria é concedida a religiosos com mais de 65 anos

Por O Dia / Foto Gustavo de Oliveira (Arquiodiocese do Rio)

A Arquidiocese do Rio passou a contar com mais oito monsenhores, título eclesiástico de honra dado pelo Papa Francisco. O posto de monsenhor, também conhecido por Capelão de Sua Santidade, é conferido a sacerdotes com mais de 65 anos.

São eles: Abílio Soares de Vasconcelos, Djalma Rodrigues de Andrade, Eduardo Cirigliano da Costa e Silva, Francisco Beffa, Francisco César dos Santos, Geraldo Marques Raimundo, Givanildo Luiz de Andrade e Paulo Cardoso.

De acordo com informações do site da Arquidiocese, os escolhidos receberam os documentos enviados pelo Vaticano pelas mãos do arcebispo do Rio, cardeal Dom Orani Tempesta, durante a reunião do Conselho Arquiepiscopal, realizada no Edifício São João Paulo II, na Glória.

"Agradeço aos irmãos sacerdotes pelo trabalho que realizaram e continuam a realizar, dedicando suas vidas ao Senhor. E, em unidade com a Igreja, buscam viver a vida cristã, como sacerdotes, cada um dentro da sua realidade, alguns ainda na paróquia, outros já eméritos, e temos ainda aqueles que dedicam suas vidas a outros tipos de trabalhos. E esse título significa fidelidade à Igreja. Agradecemos e pedimos a Deus pela vida de vocês que foram fiéis ao Senhor e à vocação que receberam. E, ao mesmo tempo, pedir a Deus para que, cada vez mais, nós possamos ter padres abertos à graça de Deus, que continuem suas caminhadas com a fidelidade, sempre buscando o Senhor", disse Dom Orani.

 

Os novos monsenhores serão apresentados na missa do Crisma, na Quinta-Feira Santa, dia 28 de março. "Nessa celebração iremos apresentá-los ao clero e ao povo de Deus. No meio de tantas notícias ruins, apresentar novos monsenhores é uma alegria", completou o arcebispo.

Com 85 anos de idade e 56 ordenação, Francisco César dos Santos celebrou a nomeação. "O título é importante e nos faz rever todo o trabalho realizado; sentir que as pessoas são gratas pelo nosso trabalho. Esse reconhecimento, junto com a palavra e o abraço, é graça recebida do Senhor por todo esse tempo de trabalho e de vida sacerdotal, pois foram muitos desafios, e muitas alegrias e conquistas. Sou grato a Deus porque esse título é um reconhecimento por todos os anos de dedicação, e eu o recebo com muita alegria. Além disso, nos faz ver a luta da nossa vida. Momento de pensar o que Deus fez e faz em nossa vida. O reconhecimento é um sinal que Deus esteve conosco durante todo esse tempo de trabalho.

 

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