Falta de aviso prévio gera revolta entre empresários locais, enquanto Enel justifica desligamento emergencial

Por Prensa de Babel

No centro comercial Porto da Barra, em Manguinhos, Búzios, a interrupção não programada do fornecimento de energia na última terça-feira (11) deixou os comerciantes em apuros. O local, conhecido nacionalmente como um ponto turístico, abriga uma variedade de estabelecimentos, incluindo restaurantes, bares, cafés, boutiques, salões de beleza e galerias de arte. Com um fluxo diário de centenas de pessoas, entre moradores e turistas, a falta de energia, que começou por volta das 7h da manhã, só foi restabelecida às 20h, segundo relatos dos empresários.

Alfredo, proprietário do restaurante Belli Belli, expressou sua frustração diante da falta de aviso prévio: “A gente já sabe que a ENEL é precária na cidade. Na terça-feira, chegamos para trabalhar e fomos surpreendidos com falta de energia sem aviso prévio. Como trabalhar sem energia? Quando a gente sabe que vai faltar energia, não colocamos mercadoria para chegar nesse dia. A maior parte da compra chega na terça-feira, a proteína principalmente – peixe, carne. É na terça que se organiza a produção do final de semana.”

Leila, proprietária do salão de beleza Wenner, também lamentou as consequências da interrupção: “Tivemos que cancelar atendimentos agendados. Clientes chegando e não podendo atender. Ao ser comunicado sobre a queda de energia, dá pra avisar pelas redes sociais e minimizar a questão.”

Os comerciantes também relatam que equipamentos elétricos foram danificados, além do transtorno de não poder atender os clientes. O grupo de cerca de 25 empresários do Porto da Barra pretende entrar com um processo de perdas e danos contra a ENEL Distribuição Rio.

À Prensa, a Enel Distribuição Rio emitiu uma resposta, informando que a rede elétrica na região precisou ser desligada de forma emergencial na quarta-feira (13) para a realização de reparos causados por maresia. A empresa afirmou, em nota, que o desligamento ocorreu entre 10h e 13h e que o fornecimento de energia já está normalizado no local.