Operação da PF mira quadrilha especializada no tráfico de animais
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Publicado em 12/03/2024

Um bombeiro, que seria o líder da organização, foi preso

Por O Dia / Foto PF-RJ

Rio -  A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (12), uma operação para desarticular uma quadrilha especializada na captura, receptação e tráfico de animais silvestres no Rio, e em outras quatro cidades da Região Metropolitana. Chamada de Defaunação, a ação é realizada por cerca de 100 agentes da PF, com apoio da Corregedoria da PM e do Corpo de Bombeiros. Até o momento, um bombeiro da ativa, apontado como líder do esquema, e outras duas pessoas foram presas, além de armas apreendidas e animais resgatados. Outros dois mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão devem ser cumpridos.

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal de Niterói. Na casa de um dos alvos da operação, em Itaipu, na cidade de Niterói, foram encontradas cobras silvestres. Em outro endereço, em Itaipuaçu, que pertence a casal investigado, os agentes da PF apreenderam sete armas e munições. O homem e a mulher foram presos por porte ilegal. 

Na porta da casa do bombeiro preso, no bairro de Araçatiba, em Maricá, os agentes encontraram um pônei mantido em um trailer em péssimas condições. O animal foi resgatado e o militar preso em flagrante por posse ilegal de arma.

Uma espécie de trailer, onde os policiais encontraram um pônei, sob péssimas condições, na rua, em frente a residência do alvo principal da operação, um bombeiro militar. Ele foi preso por força do mandado de prisão preventiva e, em flagrante, por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, no bairro Araçatiba, em Maricá/RJ.

Segundo a corporação, os integrantes da organização criminosa falsificava documentos e selos públicos do Ibama e também do Inea para camuflar a prática. O grupo criminoso seria liderado por um militar dos bombeiros e composto por caçadores, receptadores, traficantes de animais e também servidores dos órgãos públicos de fiscalização.

A lista de integrantes inclui ainda dois médicos veterinários e uma estudante universitária. Um integrante do Comando de Policiamento Ambiental (CPAm) também participava da ação, que visava também animais em extinção.

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