Em festa social, alvinegros conversam e chegam a um nome para união do Americano
Por Arnaldo Garcia / Foto Divulgação
Conversar. Essa é uma ação que falta, normalmente, às cabeças pensantes que administram e que pretendem administrar a associações esportivas de Campos. No Americano isso não é diferente, pois mesmo sabendo que o mandato do atual presidente, já prorrogado, termina em 31 de agosto, os grandes alvinegros não se mobilizam para encontrar um nome que possa continuar escrevendo a história do tradicional clube. Esse movimento só é feito por Vagner Xavier, preocupado com o futuro e consciente de que não pode ter uma administração ad eterna.
Mas, na famosa “Feijoada da Folha”, realizada neste sábado (12), em comemoração do 45º aniversário do jornal Folha da Manhã, vários alvinegros estiveram presentes. E, em conversa de alvinegros, o principal assunto não poderia ser outro a não ser o Americano e o futuro, principalmente, a partir de primeiro de setembro, quando um novo nome deverá assumir os destinos do clube. Das conversas, a mais demorada reuniu o atual mandatário, o ex Carlos Abreu e o ex-presidente do Conselho Deliberativo, Mário Filho, que no passado chegou a lançar o seu nome, mas pela união do alvinegro compôs com o presidente da época.
O advogado e atual presidente da PreviCampos, goza de bom conceito junto aos antigos alvinegros e também junto à nova geração. E este seria um nome de consenso para comandar o clube, obviamente com apoio incondicional de Vagner Xavier, que seria o vice presidente de futebol e também do advogado Carlos Abreu, que ficaria no Conselho Deliberativo, com Fábio Rangel como vice-presidente. Não estando descartada uma própria dobradinha, Mário/ Vagner. Um alvinegro presente no Rancho Gabriela, local da festa, muito animado, chegou a criar uma frase de efeito: Para unir o passado e presente, Mário Filho presidente.
O Outro lado
É verdade que o nome do advogado Mário Filho cairia como uma luva na presidência do Americano, principalmente pela influência que tem em trazer nomes importantes para colaborar com o clube. Mas, Dr. Mário, que mesmo sem cargo nunca se afastou do clube e sempre se comportou como torcedor pagando ingressos (dele e dos filhos) para assistir os jogos, tem uma mágoa muito grande com uma parte da torcida alvinegra. Numa dessas frequências no estádio foi desacatado e ofendido, por conta do processo de permuta do Godofredo Cruz, sendo ele o presidente do conselho deliberativo da época. Para assumir a condição de candidato e depois a presidência precisa superar essa mágoa, que na verdade é legítima.
Se o clube terá um presidente a partir de primeiro de setembro, só as articulações - a partir de agora - e o tempo, que por sinal é curtíssimo, dirão.