Vereadores pretendem formar uma frente parlamentar para dialogar com o Executivo
Por Assessoria Câmara de Macaé / Foto Tiago Ferreira
Um grupo de profissionais, professores e acadêmicos de biomedicina estiveram na sessão desta quarta-feira (9), na Câmara Municipal de Macaé, para pedir a regulamentação da função no serviço público. Eles usaram o Grande Expediente para explicar o papel do biomédico e como ele pode contribuir para melhorar a Saúde na cidade. O convite foi feito pela Mesa Diretora.
O representante do Conselho Regional de Biomedicina, Dr. Rafael Rangel, explicou que a profissão tem pouco mais de 50 anos no Brasil. “Surgiu em São Paulo, em 1966, com o propósito de formar profissionais para atuar na docência e pesquisa científica”. Contudo, eles se tornaram responsáveis, principalmente, pela realização de exames e produção de laudos de diagnóstico por imagem, análises clínicas e biologia molecular - fundamental para a identificação de doenças.
A profissão foi regulamentada na esfera federal em 1979 (Lei 6.684) e hoje o profissional possui mais de 30 áreas de atuação. “No entanto, é necessário habilitar-se para atuar em cada uma delas, já que a formação do biomédico não é generalista”, alertou Rangel.
Parlamentares apoiam a categoria
O líder do governo Luciano Diniz (Cidadania) pediu a formação de uma frente parlamentar para tratar do assunto. “Espero que possamos discutir ainda os estágios na área de saúde, oferecendo oportunidades para diversos estudantes, inclusive de biomedicina”.
Recentemente, a UFRJ anunciou que estuda implantar o curso de Biomedicina na Cidade Universitária. E Macaé já possui um curso de graduação, oferecido pela Universidade Estácio de Sá. Porém, seus egressos ainda não podem atuar na rede pública por falta de regulamentação