A imunização é obrigatória em todo o estado do Rio e, em Campos, a Prefeitura beneficia produtores que possuem rebanhos com até 40 animais

Por Verônica Nascimento

Foto Divulgação

A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca iniciou nesta segunda-feira (08), a imunização de rebanhos de pequenos produtores de Campos, dentro da primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que acontece neste mês de maio. A previsão é de serem vacinados 3.500 animais de todas as idades no município. A imunização feita pela Prefeitura é gratuita e beneficia produtores que possuem rebanho com até 40 cabeças de gado.

No estado do Rio, a meta é atingir a cobertura vacinal em 2,6 milhões de bovinos e bubalinos. A Superintendência Estadual de Defesa Agropecuária alerta os agropecuaristas para a imunização, que é obrigatória em todo o território, a fim de manter o estado erradicado da doença. Conforme o médico veterinário da Secretaria de Agricultura, Ramiro Elvio de Souza, nove vacinadores vão atuar em propriedades de todas as regiões de Campos.

“Temos rebanhos de bubalinos também em Campos, mas a vacinação deles fica por conta dos pecuaristas, porque o município auxilia apenas os produtores com rebanhos menores, de até 40 animais, que acabam sendo só de bovinos. A relação desses produtores a serem beneficiados pela Prefeitura é disponibilizada pela própria Defesa Agropecuária do estado”, contou o médico veterinário.

O secretário de Agricultura também alerta pecuarista, frisando que a campanha acontece independente da participação da Prefeitura. "O que a Prefeitura de Campos faz é auxiliar os pequenos produtores com rebanhos registrados na Defesa Agropecuária Estadual, mas que não têm condições de comprar as vacinas. Nossa secretaria conta com agentes de saúde animal que promovem essa vacinação em diversas localidades e distritos e essa assistência é uma forma de o município ajudar os produtores a protegerem seus rebanhos e de, consequentemente, promover saúde pública", explica Almy Júnior.