Soriano e Portela não abandonam clube, mas montagem do elenco está longe de acontecer com presidência vaga
Por Arnaldo Garcia
Fotos Divulgação
O Americano já sabe a sequencia de seus jogos na Série A2, que começará no dia 13 de maio, conforme tabela divulgada nesta segunda-feira (13) pela Federação de Futebol do Rio. Mas há uma verdadeira indefinição em relação ao processo eleitoral, com manifestações isoladas e não solidárias em torno de um nome para o cargo de presidente. Mesmo contando com a boa vontade do gerente de futebol, Luciano Portela, e do técnico Rafael Soriano, que afirmaram ao Portal RV5 que não abandonarão o clube, a sorte alvinegra está lançada no tocante a montagem do elenco para esta temporada.
Essa situação é fácil de entender. Ao contrario do alvinegro, os clubes da A2 já estão contratando e o adversário inicial do Cano, o Olaria, já está ate treinando. Com essa movimentação de mercado, dominado por clubes que estão no Brasileiro da Série D, há poucos atletas disponíveis para quem está planejado, como o Macaé, que anunciará Toninho Andrade, em breve, como o seu comandante, mas já tem aproximadamente 15 atletas apalavrados. O Gonçalense/Petrópolis é outro que está firme no mercado, além do Resende, que rebaixado, tem uma base bem aproveitável para disputa.
Responsável pela montagem dos últimos elencos alvinegros, o gerente Luciano Portela afirmou nesta semana que não abandonará o clube que o recebeu muito bem. “Quando a gente trabalha com pessoas comprometidas e respeitosas dá gosto, cria-se um bem querer pela instituição. E eu não posso negar o meu carinho especial pelo Americano e não vou abandonar. A situação é melindrosa, estamos aguardando a melhor definição e farei tudo o que for possível para colaborar”, prometeu.
Outro profissional que está fadigado com toda essa situação eleitoral é o treinador Rafael Soriano. Acordado com a atual administração, que está chegando ao fim, mas com trânsito livre e muito prestígio no clube, ele chama atenção em relação aos objetivos na disputa da Série A2. “É preciso saber o que o clube deseja neste Estadual. Os adversários estão montando boas equipes e neste primeiro momento temos que olhar para nós mesmos e entendera atual situação e qual a perspectiva e pelo que o Americano vai brigar.
O treinador vai além e ressalta, com humildade, a importância do momento: “Teremos (ele e Portela) uma reunião para justamente alinhar com o presidente Vagner os contatos, já que perdemos muitos jogadores nesse período e precisamos correr contra o tempo. Todos estamos cientes que é necessário ver o lado do clube, independentemente de quem esteja no comando maior ou no técnico. O Americano é maior que todos nós, e enquanto estamos a frente precisamos fazer o melhor por ele”, finalizou.
Portela (d), respeito ao clube e ao presidente Vagner (e)
Eleições
Apesar de um esforço infrutífero, até mesmo por parte da imprensa, em ver o Americano com um candidato a presidente, as pré-candidaturas que não se firmam afastam cada vez mais o nome mais forte para uma candidatura efetiva, a do advogado Edson Carvalho Rangel.
Tem pessoas que ainda não entenderam o tamanho do problema, que um nome experiente pode fazer a diferença e que o único capaz de encarar o desafio com amplas condições de vencer é o ex-presidente Edinho Rangel. Mas as rugas do passado podem levar o Alvinegro a embarcar em uma aventura. Esse não entendimento só apequena o clube, pois não pode existir um Americano de A, B ou C, e sim, o clube de todos.
Na reunião do Conselho Deliberativo, marcada para esta quarta-feira (15), será definida a data da eleição, prevista para 7 de maio, mas que deverá ser antecipada, como nos processos que levaram o Dr. Carlos Abreu e o atual presidente ao poder.
