Americano marca eleições e espera por candidatos
Eleições 2024
Publicado em 09/03/2023

Pleito será realizado no dia 7 de maio e as inscrições poderão ser feitas após Edital de Convocação

Por Arnaldo Garcia

Em reunião nesta semana, o Conselho Deliberativo do Americano definiu a data das eleições, e para tanto publicará Edital de Convocação para o ato. Mas, antes disso, terá de que repetir um rito que já vem sendo cumprido há dois mandatos: a antecipação do pleito. A data, inicialmente marcada para 7 de maio, deverá ser antecipada para 2 de abril, um domingo, conforme determinam os preceitos estatutários. A antecipação deverá ocorrer, conforme em outras oportunidades, em função da disputa do Campeonato Estadual marcado, inicialmente, para 15 de maio.

A reunião do Conselho Arbitral da Série A2 será nesta segunda-feira (13), e o clube se fará representar.  Nesse encontro serão definidos regulamento, tabela e regras para televisamento dos jogos. Ocorre que, com início marcado para 15 de maio, qualquer clube com o mínimo de organização começa a se preparar, em média, com 30 a 45 dias de antecedência. Uma eleição faltando 8 dias para bola rolar, simplesmente, não existe. Até porque na reunião da segunda-feira (6), na sede da empresa do presidente Vagner Xavier, ficou definido que ele não continuará no comando do clube sob hipótese alguma. Essa certeza, inclusive, fez com que o Conselho decidisse pela publicação do edital, visando, até mesmo, acabar com as especulações em torno de nomes.

Fato é que, até o momento, o clube não tem efetivamente alguém que se apresente como candidato, e seja como for não dá para esperar, cumprindo ritos estatutários, conforme está previsto e informado ao Porta RV5 pelo presidente do conselho, Octávio Fernandes. A expectativa é de que na próxima reunião, marcada para quarta-feira (15), haja uma definição sobre essa matéria, que os conselheiros entendam que não há tempo a perder e, principalmente, estudem um plano emergencial, caso ninguém se apresente com uma chapa para concorrer à direção do clube.

 

A reunião

Apesar de ter sido muito proveitosa, a reunião realizada na última segunda (6), contou com menos da metade do quantitativo do Conselho. De 35 nomes, apenas 15 foram registrados na lista de presença, e isso num momento em que o Alvinegro se encontra numa encruzilhada, vivendo, talvez, a maior crise eleitoral de sua história, que pode culminar em uma crise institucional. 

No encontro, além da definição de que o atual presidente não continuará no cargo e a decisão pela publicação do Edital de Convocação para o pleito, foi apresentado um relatório em relação a formatação da Sociedade Anônima do Futebol (Saf), que se encontra em demorada fase de documentação, e, também, as ações de cobrança à empreiteira responsável pela construção do estádio.

O estádio

Sobre o estádio, um alvinegro ligado a um dos técnicos responsáveis pela obra, revelou ao Portal RV5, que a única coisa que falta para a entrega do patrimônio é a colocação do gramado. É verdade que o clube tem uma Comissão de Obras, que realiza visitas frequentes às novas instalações. Mas, também é fato que, uma vez entregue o estádio, não será possível a utilização imediata. Há uma série de documentos que precisariam ser providenciados, além da dúvida se teria condições de jogo sem a devida mobilidade legal.

 

O time

O Americano sairá muito atrás dos outros clubes da A2 na montagem do elenco. Com apenas 5 atletas profissionais disponíveis (Dioguinho, Diogo Ribeiro, Igor Nistaldo, Ruan Lopes e Vinícius), a cada dia que passa vai perdendo outros disponíveis no mercado, que gostariam de vestir a camisa alvinegra. O próprio treinador Rafael Soriano torna-se dúvida com o fim do atual mandato. A mesma situação é do gerente de futebol Luciano Portela.

Com as várias competições a se iniciar, o mercado da bola vive um momento frenético, onde os atletas mais qualificados estão sendo direcionados para disputa do Brasileiro da Série D, e outros tantos, para concorrentes da A2 com mais saúde financeira. A busca desses profissionais é sempre por uma temporada cheia, ou seja, contratos mais longevos. Coisa que o Americano não tem condições de oferecer.

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