Indefinição eleitoral continua no Americano
05/03/2023 18:05 em Eleições 2024

Convocação para o pleito ainda não foi publicada e não há nomes para nenhum dos cargos que ficarão vagos 

por Arnaldo Garcia

O torcedor do Americano, chamado carinhosamente de “Maior do Interior”, começa a semana preocupado, como a cada dia que se aproxima da data da eleição para: presidente, 1º e 2º vices, e mesa do Conselho Deliberativo, com quatro vagas. Isso por conta da falta de candidatos, principalmente, para o executivo o que normalmente norteia a escolha de outros sócios, completando assim as vagas.  Para dar início, oficialmente, ao processo eleitoral é necessário que se publique um Edital de Convocação, dando ciência aos sócios (eleitores) sobre data, horário e local de votação.

Nos últimos dias aconteceram alguns encontros, mas sem maior divulgação em torno de se encontrar um nome. O fato é que o tempo está passando, logo haverá a reunião do Conselho Arbitral da Federação para definição da tabela da A2 e o mandato do presidente Vagner Xavier chegando ao fim. Com o mandato, também está chegando ao fim, os compromissos dos profissionais fechados diretamente com o mandatário, casos do treinador Rafael Soriano e do gerente de futebol, Luciano Portela. Contratado sob regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o professor Fabiano Pereira continuaria as suas atividades.

Nesta terça-feira, o presidente do Conselho Deliberativo, Octavio Fernandes, estará reunido com os seus colegas e com membros da diretoria executiva. A partir deste encontro espera-se que haja um avanço em termos de nomes.

Sob sigilo do seu nome, um antigo torcedor desabafou, falando à reportagem do Portal Rádio Via 5: 

- Sou torcedor alvinegro lá dos tempos do ênea-campeonato. Já vi o clube em várias crises e as intervenções do saudoso Dr. Eduardo (Viana) para o bem e até para o mal, quando o assunto era eleição, mas nunca vi uma situação como essa. É verdade que, nunca foi fácil arrumar presidente para time nenhum de Campos, basta olhar a história. Tivemos seu Alseu (Teixeira) que era do Roxinho e aquele outro industrial da Usina Sapucaia (Francisco Gayoso y Almendra), mas foi uma época de arrumação, no período pós fusão dos estados do Rio/Guanabara. Hoje não pode haver essa história de ter candidato, e nem presidente, vindo de outro clube. Os alvinegros tem que acordar e manter a grandiosidade desse clube.

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